A paixão é anestesista!

O quão a paixão é sensata,todos nós sabemos...Mas quais são os primeiro sintomas deste sentimento tão normal,que na maioria das vezes somos alvos tão frágeis.Frio na barriga,suor frio,lábios brancos,pernas bambas e entre outros.Que resumindo-se trata-se de algo anestésico que nos fazem perder o controle dos nossos atos,dessa forma,não conseguindo manter-se dentro de sí próprio.

Um desabafo de amiga...

-Quando eu o via,ficava nervosa,me sentia a menina mais desengonçada da face da terra,pois,nas maioria das vezes,sendo na escola,deixava as coisas caírem no chão,não notava o que as pessoas falavam comigo e ainda tropeça em qualquer coisa que aparecia na minha frente.E isso,quando sonhava em encontrá-lo ou quando ele estava por perto.

Sendo assim,quando o encontrava,parecia estar vendo o homem da minha vida,suas atitudes por mais pequenas que fossem,eram enormes ao meus olhos,suas palavras que sussurravam em meus ouvidos,quando dizia que me amava,me deixava cega a cada dia que se passava,para mim,ele era perfeito.Não ouvia nenhuma das minhas amigas,quando diziam qualquer coisa ruim do seu passado,pois para mim,elas tinham inveja do meu namorado.

Não,não era nada escondido,nós namorávamos na presença de meus familiares,era um namoro perfeito,afinal,ele sabia como agradar a todos da minha familia,e principalmente á mim...

Porém,em uma dia quando voltamos tarde de um passeio da escola,minha mãe não me esperava no local marcado,porque de tal modo,ele confiava suficientemente que meu namorado me levasse para casa em segurança.Mas,por ironia do destino,ele me convenceu que no escuro daquela noite,era o momento certo,em que dois apaixonados como ele e eu podiam se completar definitivamente.

E assim foi...Chegamos em minha casa como se nada houvesse acontecido,minha mãe agradeceu a ele por ter me deixado em casa,e explicou por não ter ido me buscar.Naquela noite,eu nem dormi,fiquei em claro pensando em tudo o que tinha feito,não tinha me arrependido nem um pouco,afinal,tinha tido a minha primeira vez,com o último homem perfeito do planeta.

Passando-se um mês depois,tudo estava a mil maravilhas,eu continuava tendo relações com meu namorado quando tínhamos oportunidades,havia uma desconfiança na minha mente,mais não dele,e sim de mim mesma.Minha menstruação atrasada,me preocupava...Dois meses depois,eu já sabia que estava grávida,mas,meu namorado e meus familiares ainda não sabiam,eu tinha que arrumar uma forma de contar para eles,mais o medo tomava conta de mim.Até que em um desmaio, fui levada para o hospital e tudo o que eu escondia se revelou diante de todos.Minha mãe se desesperou,até me bateu na cama mesmo de hospital,meu pai,não me queria mais em casa.Porém,eu estava ciente que pelo menos com alguém eu podia contar,com o meu amor...

Para minha surpresa,quando ele soube,fez cara de surpreso,e ainda falou que aquele filho não era dele,e disse mais,que aquele filho só podia ser de um colega meu de sala,que tanto me olhava e tentava se aproximar...Porque pra ser exato,sempre desconfiou de alguma coisa.

Eu me desesperei,o encanto que eu tinha por ele foi quebrado em cerca de um segundo,nada mais eu sentia,pra falar a verdade, eu sentia sim uma coisa...ARREPENDIMENTO!

Mais de fato naquele momento,nada mais podia ser voltado atrás,e com o passar dos meses,fui ganhando o apoio dos meus pais.Hoje,tenho um bebê lindo,que agora sim,digo-me apaixonada por ele, um amor verdadeiro,de mãe...Um amor que nunca se acaba;

O pai dele ajuda nas dispersas,bem pouco, mais ajuda,já tem uma nova namorada,e sinto-me tão pura com a chegada do meu filho,que não sinto nem um pingo de ódio dele,apenas quero que ele seja feliz com quem estiver.Orei tanto a Deus para que ele me desse a vitória que eu precisasse para dar a volta por cima,pois ele me ajudou...e agora,continuo meus estudos e cuido do meu filho,e ainda tenho tempo para cantar na igreja!O mais impressionante de tudo,é que Deus de uma forma fácil ou mais difícil,tenta nos mostrar da maneira mais certa de que só por ele,devemos ser apaixonados e fiéis.

Um fato real, cuja pessoa,não pode ser identificada;